Novamente cientistas por alguns minutos!

Mais uma experiência para associar a muitas outras que já realizámos este ano lectivo.

Problema:
Desta vez tínhamos açúcar e água e pretendíamos saber se era possível dissolver o açúcar na água.

Material utilizado:

- Uma taça;
- Uma colher;

- Água;
- Açúcar.

Desenvolvimento da Experiência

Começámos por juntar o açúcar à água e mexemos com uma colher. Verificámos que o açúcar desapareceu! Mas, será que desapareceu mesmo? Provámos a água e, agora, era doce! Portanto, o açúcar estava lá, só que agora de forma invisível.

Conclusão

Foi possível e fácil dissolver o açúcar na água. A Mistura obtida deu origem a uma solução (numa solução há sempre dois componentes: o solvente, que neste caso foi a água, e o soluto, que neste caso foi o açúcar).


Partindo desta Experiência, quisemos saber:

- É possível passar a solução assim obtida do estado líquido ao estado sólido?

Desenvolvimento da Experiência:

Deitámos a solução que se encontrava em estado líquido num recipiente de alumínio que colocámos ao lume; passado algum tempo a mistura tinha a cor do caramelo. Retirámos o recipiente do lume e deitámos pequenas porções da mistura em água fria. O resultado é que a mistura que inicialmente se encontrava em estado líquido se apresentava, agora, em estado sólido e o mais surpreendente é que estávamos perante verdadeiros rebuçados de caramelo que saboreámos no final da tarde!

Conclusão

É possível passar uma mistura do estado líquido para o estado sólido!

A nossa professora fez anos!

Pois é, a nossa professora fez anos, mas nós não sabíamos...foi a nossa Verinha que nos disse e foi na Componente de Apoio à Família que começámos a preparar a festa! Cada um de nós fez um desenho muito bonito e com eles a Vera fez um livro que tinha na capa um coração para dizermos à nossa professora que gostamos muito dela! A Catarina ia na frente com o livro e com flores e os outros meninos e meninas iam num combóio e também levámos duas margaridas, uma azul e outra branca. Entrámos na sala onde estava a nossa professora e ela ficou muito surpreendida e estava muito contente! Demos-lhe as flores, beijinhos e abraços! Depois cantámos os parabéns e fizemos uuuuuuuuuuuuuuuu e a "vela" do bolo apagou-se... A Vera fez um bolo grande, muito bom e muito bonito, que tinha chocolate! Um menino trouxe-lhe uma caixa de cerejas, mas nós também comemos... O Rafael trouxe-lhe um ramo de flores! No fim da festa, a nossa professora deu as flores todas à Maria porque Ela gosta muito de flores, mas o livro levou-o para casa dela para nunca se esquecer de nós!

Projecto: "a ler + ... ao colinho!"

No âmbito do Projecto de Promoção da Leitura em Família e integrada na proposta de "Leitura em vai e vem" do Ministério da Educação, o Agrupamento de Escolas de Silgueiros assumiu a integração deste Projecto para a Educação Pré-Escolar com a denominação "a ler+... ao colinho!" As educadoras do Agrupamento requisitam os livros na BE/CRE e semanalmente as crianças levam um livro para casa, na mochila que cada uma personalizou ao seu gosto.

Cada criança escolhe o livro que quer ler e, depois da leitura, faz o registo através de uma "imagem chave" ou de um desenho que representa o resumo da história ou aquilo que mais gostou, num caderno que cada semana circula com o livro. Esta semana, como incentivo à continuação do Projecto, o PNL enviou-nos algum material: três mochilas, 12 desdobráveis para Registo de Leitura e os respectivos invólucros, um Calendário APCC/PNL, um Manual de Sugestões para educadores e um desdobrável com sugestões para pais/família.

Consciência Fonológica

Como forma de minimizarmos possíveis dificuldades na aquisição da leitura e da escrita, desenvolvemos algumas actividades que permitem a tomada de consciência das características formais da linguagem e das habilidades metalinguísticas. Para que as crianças possam conhecer a estrutura sonora da linguagem, esta semana, realizámos uma actividade que consistiu no batimento silábico, com palmas, do nome de cada criança do Grupo. Uma vez que nesta altura do ano lectivo as crianças de cinco anos já fazem não só a leitura do seu nome mas também a leitura do nome dos seus colegas, realizaram uma actividade de consciência silábica, sem o auxílio da imagem, segmentando os nomes das crianças em sílabas. Deixamos aqui um exemplar do trabalho realizado.

http://www.scribd.com/doc/31913921

A Horta Biológica da Comunidade Educativa de Lages

Foi a partir do momento em que ouvimos a história A Horta do Senhor Lobo que pensámos em construir A horta da Comunidade Educativa de Lages. Em meados do mês de Abril começámos por amanhar a terra fornecida, gentilmente, pela Junta de Freguesia. Seguidamente, colocámos uma sebe feita de paus a rodeá-la de modo a ficar protegida. Numa fase posterior lançámos sobre a terra adubo orgânico. Após esta tarefa, as crianças do Jardim-de-Infância semearam feijão, batata, abóboras entre outras sementes que trouxeram de suas casas.

Nos dias que se seguiram plantámos pepinos, tomateiros, pimenteiros e alfaces.

A professora do 1º e 2º anos foi também com os seus alunos plantar alguns morangueiros, cebolas e transplantaram feijões. A professora do 3º e 4º anos aproveitou a existência da horta para transplantar milho que já germinava em frascos de vidro, fruto de uma experiência realizada na sala de aula.

Agora, é só cuidar da Horta e esperar que o sol e algumas gotas de água façam com que tudo cresça de modo a que no dia 16 de Outubro de 2010 possamos comemorar o Dia Mundial da Alimentação com frutos e legumes provenientes da nossa "Famosa Horta"!

As fases de construção da horta...

Pneus que nos fazem transpirar...

Com o sol da Primavera a aquecer o Planeta Terra e com o esforço que empreendemos para fazer rodar, correr e deslizar os pneus que a Garagem Auto-Cancelas de Viseu nos ofereceu, desenvolvemos todos os nossos músculos, divertimo-nos e transpiramos por todos os lados!!!

A Matemática no Jardim-de-Infância

Familiarizar-se, o mais precocemente possível, com o domínio da Matemática partindo sempre de situações de jogo ou de materiais e experiências significativas para a criança é fundamental para que possa desenvolver o raciocínio, estimular a capacidade de pensar e de resolver problemas e de, gradualmente, construir a noção de número. Foi partindo deste pressuposto que, de uma forma lúdica, pintámos O Combóio dos Números com várias janelas e, agora, em cada uma delas vamos colocando os números cardinais de um até dez, aos quais iremos fazer corresponder o número de meninos. Esta tarefa irá facilitar a aquisição do sentido do número e da quantidade.

Ainda no seguimento deste projecto lançámos algumas questões ao Grupo:

- Onde encontraremos números na nossa sala de actividades?

- Será que encontramos números em nós?


À primeira pergunta foi fácil responder; à segunda, só com a ajuda da educadora descobriram que também a roupa e o calçado eram portadores de números!

As imagens mostram a utilização dos números e de aplicações da Matemática em diferentes situações:

- Na tabela de dúpla entrada;

- No quadro do aniversário;

- No calendário;

- Nas áreas de escolha livre;

-Nos trabalhos...

Procurámos ligar os números à poesia correlacionando-os com o poema de Luísa Ducla Soares "Os números do menino guloso."


Poema

Dá-me bolinhos
mas não só um.
desde o almoço
faço jejum.

Dá-me bolinhos
mas não só dois.
como um agora
outro depois.

Dá-me bolinhos
mas não só três,
que os vou papar
duma só vez.

Dá-me bolinhos
mas não só quatro,
para os provar
logo no quarto.

Dá-me bolinhos
mas não só cinco.
com tanta fome
eu bem os trinco.

Dá-me bolinhos
mas não só seis,
todos maiores
que bolos reis.

Luísa Ducla Soares
in Poemas da Mentira e da Verdade

Dá-me bolinhos
mas não só sete,
para levar
logo à Lisete.

Dá-me bolinhos
mas não só oito,
todos maiores
que um biscoito.

Dá-me bolinhos
mas não só nove,
para os comer
quando chove.

Dá-me bolinhos
mas não só dez,
para os comer
em lavando os pés.
(Florbela)

Componente de Apoio à Família

Um Coração para a Mãe