Familiarizar-se, o mais precocemente possível, com o domínio da Matemática partindo sempre de situações de jogo ou de materiais e experiências significativas para a criança é fundamental para que possa desenvolver o raciocínio, estimular a capacidade de pensar e de resolver problemas e de, gradualmente, construir a noção de número. Foi partindo deste pressuposto que, de uma forma lúdica, pintámos O Combóio dos Números com várias janelas e, agora, em cada uma delas vamos colocando os números cardinais de um até dez, aos quais iremos fazer corresponder o número de meninos. Esta tarefa irá facilitar a aquisição do sentido do número e da quantidade.
Ainda no seguimento deste projecto lançámos algumas questões ao Grupo:
- Onde encontraremos números na nossa sala de actividades?
- Será que encontramos números em nós?
À primeira pergunta foi fácil responder; à segunda, só com a ajuda da educadora descobriram que também a roupa e o calçado eram portadores de números!
Ainda no seguimento deste projecto lançámos algumas questões ao Grupo:
- Onde encontraremos números na nossa sala de actividades?
- Será que encontramos números em nós?
À primeira pergunta foi fácil responder; à segunda, só com a ajuda da educadora descobriram que também a roupa e o calçado eram portadores de números!
As imagens mostram a utilização dos números e de aplicações da Matemática em diferentes situações:
- Na tabela de dúpla entrada;
- No quadro do aniversário;
- No calendário;
- Nas áreas de escolha livre;
Procurámos ligar os números à poesia correlacionando-os com o poema de Luísa Ducla Soares "Os números do menino guloso."
Poema
Dá-me bolinhos
mas não só um.
desde o almoço
faço jejum.
Dá-me bolinhos
mas não só dois.
como um agora
outro depois.
Dá-me bolinhos
mas não só três,
que os vou papar
duma só vez.
Dá-me bolinhos
mas não só quatro,
para os provar
logo no quarto.
Dá-me bolinhos
mas não só cinco.
com tanta fome
eu bem os trinco.
Dá-me bolinhos
mas não só seis,
todos maiores
que bolos reis.
Poema
Dá-me bolinhos
mas não só um.
desde o almoço
faço jejum.
Dá-me bolinhos
mas não só dois.
como um agora
outro depois.
Dá-me bolinhos
mas não só três,
que os vou papar
duma só vez.
Dá-me bolinhos
mas não só quatro,
para os provar
logo no quarto.
Dá-me bolinhos
mas não só cinco.
com tanta fome
eu bem os trinco.
Dá-me bolinhos
mas não só seis,
todos maiores
que bolos reis.
Luísa Ducla Soares
in Poemas da Mentira e da Verdade
Dá-me bolinhos
mas não só sete,
para levar
logo à Lisete.
Dá-me bolinhos
mas não só oito,
todos maiores
que um biscoito.
Dá-me bolinhos
mas não só nove,
para os comer
quando chove.
in Poemas da Mentira e da Verdade
Dá-me bolinhos
mas não só sete,
para levar
logo à Lisete.
Dá-me bolinhos
mas não só oito,
todos maiores
que um biscoito.
Dá-me bolinhos
mas não só nove,
para os comer
quando chove.
Dá-me bolinhos
mas não só dez,
para os comer
em lavando os pés.
(Florbela)
mas não só dez,
para os comer
em lavando os pés.
(Florbela)
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